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África recebe máscaras para tentar frear propagação da covid-19

Um avião com 1 milhão de máscaras e outros equipamentos médicos que serão utilizados para o tratamento de 30 mil potenciais pacientes de covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, desembarcou nesta terça-feira (14) em Adis Abeba, capital da Etiópia.

O envio do material faz parte de um plano logístico criado pela ONU (Organização das Nações Unidas), para transportar artigos de proteção para todo o planeta.

A aeronave partiu de Dubai, nos Emirados Árabes, e pousou em Adis Abeba levando também viseiras, óculos de proteção, luvas e aparelhos de ventilação para pacientes críticos, informou a porta-voz do PMA da ONU (Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas), Elisabeth Byrs, em entrevista coletiva concedida em Genebra, na Suíça.

A remessa de material, além da Etiópia, é destinada também a Djibuti, Eritreia, Somália, Sudão e Tanzânia, de acordo com a representante da organização.

O fundo que possibilitou a compra dos equipamentos de proteção incluiu doações da fundação mantida pelo fundador da companhia chinesa Alibaba, Jack Ma; e pelo primeiro-ministro etíope Abiy Ahmed, vencedor do Prêmio Nobel da Paz.

A expectativa é que o programa da ONU permitirá o transporte mensal de pelo menos 100 milhões de máscaras e luvas, 25 milhões de respiradores, trajes e viseiras de proteção, além de 2,5 milhões de testes de diagnóstico.

A partir do uso de centros logísticos na Bélgica, China, Etiópia, Gana, Malásia, Panamá, África do Sul e Emirados Árabes, as Nações Unidas esperam cobrir, pelo menos, 30% das necessidades mundiais por equipamentos médicos para resposta à pandemia.

Segundo a porta-voz da PMA, o objetivo é arrecadar US$ 350 milhões (R$ 1,8 bilhão) para atender aos planos de envio de remessas, mas até o momento só foram obtidos US$ 84 milhões (R$ 435 milhões).

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